Translate

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O MENINO DA LISTA DE SCHINDLER de Leon Leyson com Marilyn J. Harran e Elisabeth B. Leyson

Livro 33

Trata-se de uma história real de um menino, entrando na adolescência que sobreviveu ao terror nazista e, quase por milagre, seus pais e um seu irmão. Dois outros foram mortos pelo nazismo.
É um livro emocionantes que relata numlinguagem bem simples a tragédia humana, os efeitos da guerra sem causa, o fanatismo desenfreado e, com isso, a perda da noção humana, a perda do respeito à vida.
Nessa história há o respeito profundo ao alemão nazista Oskar Schindler que à sua maneira negou a violência nazista e, por meio de estratagemas e subornos, salvou cerca de 1.200 judeus dos campos de concentração.
O livro é também dedicado a ele.




















A vida em Cracóvia onde a família vivia, antes em Nareweka, era de paz. O narrador tinha uma vida comum de menino em sua idade pré-adolescente.

Mas, começaram pelos anos de 1938/1939 rumores sombrios do avanço nazista que passaram a atacar os judeus, suas lojas, suas casas, num crescendo de violência.

Na Polônia os nazistas, com facilidade, venceram as forças polonesas e invadiram a Polônia.

A mesma politica antisemita foi adotada na Polônia, afetando de modo severo a vida dos judeus.

Os judeus de Cracóvia passaram, também a ser fustigados pelos nazistas e adeptos a tal ponto que o narrador e sua família foram despojados de seus bens, incluindo sua casa.

A partir dai, todos passaram a viver o dia a dia da sobrevivência.

E nessa luta intensa pela sobrevivência, a busca do que comer. Para isso, o narrador remexia lixo em busca de algum alimento ou mesmo casca de batatas

A contracapa do livro explica o caminho dado à história:

Quando em 1939 o exército alemão ocupou a Polônia, Leon tinha apenas dez anos. Logo ele e sua família foram confinados no gueto de Cracóvia junto a milhões de outros judeus. “

Na truculência dos nazistas, o menino Leon assistiu, entre as humilhações por que passavam, a agressão violenta da qual seu pai fora vítima, um homem trabalhador sempre preocupado com a família, os esconderijos que a família improvisava para escapar da SS (em português, “tropa de proteção”).

Trabalhando na mesma fábrica de antes, um dia seu pai atendeu ao pedido de um nazista se poderia abrir um cofre.

Com suas ferramentas o cofre foi aberto até com facilidade. O nazista era Oskar Schindler que de pronto o convidou para trabalhar em suas fábicas.

Esse alemão, um bom vivant, a partir dai praticamente de um modo ou outro se opondo à violência nazista preservou a família de Leon e centenas de outros judeus até por subornos polpudos pagos às suas autoridades.

Ele salvou mulheres com mais idade já separadas para os campos de extermínio de Auschwitz, entre elas a mãe do narrador.

O nome de Leon, por todas essas proximidades com Schindler, foi incluído na sua lista de trabalhadores e depois riscado. Com coragem, se aproximou de soldado nazista que guardava os operários de Schindler e explicou que fazia parte da lista, mas que fora riscado.

Vacilando, o oficial permitiu que o menino fosse admitido entre os trabalhadores de Schindler e sobreviveu.

[A capa revela seu tamanho em relação aos equipamentos que tinha que operar].

Com o fim da guerra e a derrota nazista, os judeus segregados em campos de concentração foram libertados por soldados russos.


Em 1949 o pedido de imigração de sua família foi aceito e mudaram-se para os Estados Unidos.

Ele somente falaria de seu drama e de sua aventura de vida, à imprensa e aos seus alunos – se tornara professor de nível médio – e ao público após o filme de Steven Spilberg, “A lista de Shindler” que “desvendou” esse nazista incomum, Oskar Shindler, benfeitor, que passaria dificuldades com o término da guerra.

Havia alemães que ao ouvir essas histórias não minimizavam a tragédia. E não poderiam dizer que de nada sabiam.



Sepultura de Oskar Schindler em Jerusalém que faleceu na Alemanha em 09.10.1974

A inscrição em língua hebraica diz: "Justos entre as nações"; a inscrição em alemão diz: "Salvador Inesquecível de 1200 Judeus Perseguidos". (Wikepédia).




Nenhum comentário:

Postar um comentário