Translate

terça-feira, 28 de novembro de 2023

JESUS, O MAIOR PSICÓLOGO QUE JÁ EXISTIU de Mark W. Baker

 LIVRO 114












O Autor é psicólogo terapeuta e nessa sua obra diz que seus relatos são composição de várias  histórias "e não representa ninguém em particular".

Na questão religiosa como indica o próprio título do livro, diz o Autor que Freud "considerava a religião uma muleta que as pessoas usam para lidar com seus sentimentos de desamparo". E diz o Autor, que "esta postura deu início a uma guerra entre psicologia e a religião que continua até hoje".

Neste "até hoje" aqui no Brasil, proliferam seitas nas quais os seus condutores se tornaram recitadores dos Evangelhos e, diga-se, envolvem religião, rendas e rituais que podem até dar alguma razão a Freud. Se dá uma divisão entre os Cristãos e os evangélicos dessas seitas.

Mas, o Autor nos seus inúmeros relatos justifica aplicação dos ensinamentos de Jesus, porque ele "entendia as pessoas". E acentua: "sabemos disso porque talvez ele seja quem mais influenciou a história.” 

Nestes tempos, há que reconhecer o antes e o depois de Jesus. O que seria deste planeta violento sem as palavras do Evangelho muitas vezes freando os desatinos?

E, então, “independentemente das nossas crenças religiosas ou psicológicas, todos podemos nos beneficiar dessa eterna sabedoria.”

O Autor se refere muito ao inconsciente pelo qual as pessoas se tornam infelizes ou problemáticas porque não querem abrir essa porta de más lembranças ou experiências.

Para desvendar o que está por trás dessa porta é que o Autor, como psicólogo, trabalha nas suas sessões de terapia.

Quanto a mim, tenho dúvidas se as pessoas num momento de reflexão, mais maduras, não enfrentem esse “arquivo” e passem a viver com ele “aberto”, superando os traumas que provocou.

E há pessoas que são problemáticas independentemente do que há no inconsciente, aqueles indivíduos violentos sem causa. Mas, aí se ingressa num ambiente… metafísico.

Outro ponto importante posto no livro se refere ao cultivo do relacionamento com outras pessoas, com os amigos, podendo até, o paciente, dividir com eles seus traumas como um modo de superá-los.

Claro que para isso, os amigos têm que ser Amigos.

O Autor reconhece que há os tolos.

Tanto é assim, que Jesus se deparou com os fariseus invejosos e com a traição fatal.

O livro tem duas partes: I – Entendendo as pessoas e II – Conhecendo a si mesmo.

E é a partir dessas duas partes que vai relatando experiências e no final de cada uma as inclui com os ensinamentos de Jesus.

Alguns trechos porque nessa obra há que preservar os direitos do Autor:

Jesus sabia que as pessoas não poderiam entender completamente a vida se usassem apenas o intelecto. Ele dizia: “Vou ensinar a vocês o que é a verdade”. Eu sou a verdade”;

Com essa afirmação, Jesus excluía quaisquer outras “verdades” ele se apresentando como a verdade deveria ser considerada segundo seus ensinamentos.

A autocondenação envolve a crença em uma mentira a respeito de nós mesmos;

Os terapeutas precisam ser humildes a fim de receber os tesouros que aparecem a partir de um bom relacionamento;

O bom relacionamento deve se estender aos outros porque deles precisamos.

Jesus, porém, parecia continuar a dizer às pessoas que elas precisam se relacionar com Deus;

As pessoas sábias estão sempre preparadas para mudar de ideia e de atitude; as tolas, jamais.

No caso da idolatria, as leis e os rituais religiosos se tornam a “droga” proporcionando às pessoas a ilusão de serem melhores do que realmente são;

O ódio aos outros frequentemente é sintoma de uma ferida interna em nós mesmos.

No “Epilogo” há esta frase: “Espero que você tenha se reconhecido em alguma das situações apresentadas e que tenha conseguido se conhecer melhor.”

Eu tenho que confessar, encorajado nas “Confissões” de Santo Agostinho que me “reconheci” num dos relatos, mas que superei há muito. Mas a influência daqueles idos ainda tem resquícios: o alcoolismo paterno.

Eu nunca havia lido, que me lembre, livros de autoajuda.

Penso que este tenho fortes timbres de autoajuda mas num sentido de serenidade demonstrando como tanta gente é igual a tantas outras vivendo seus traumas e os superando.

O livro é bom com relatos sobre as mais diferentes situações psicológicas, incluindo relatos de casamentos salvos pela terapia. E há muito mais.



Nenhum comentário:

Postar um comentário