LIVRO 115
O livro não deve ser a maior expressão do renomado Autor americano.
Quanto a mim não consegui situar o título do livro com o enredo da história.
Mas, foi um bom passatempo produtivo, digamos.
Os personagens são escritores, a maioria, "perdidos" em Paris e em outros recantos da França num país onde a "serenidade" de viver fora destacada pelo Autor,
A história está situada na década de 20 do século passado.
Os diálogos são curtos com bom efeito e as descrições da "fiesta", dos eventos e dos personagens, impressionam.
Nessa vida de escritores ou acompanhantes, se comportavam como desocupados, não falando em trabalho, de bar em bar, bebendo quase que sem parar a ponto de a embriaguez se constituir num ponto destacado do relato.
São personagens principais:
Jake Barnes: escritor, narrador da história que amava a França, apaixonado por Brett Aschley que, no entanto, iria se casar com Mike. Também um frequentador assíduo de restaurantes e bares, consumindo drinks em profusão.
Uma curiosidade, muito álcool e menos cigarro se se pensar nos filmes americanos nos quais a ligação de cena se dava pelo acender de cigarros. Naqueles idos!
Brett Aschley: linda, meio mundana, depressiva saíra com o judeu Robert Cohn o que o fez um ciumento doentio. Pendeu um pouco para Jake mas, por fim se apaixonou por um jovem toureiro, de beleza impar, com ele se une, mas depois volta a procurar Jake. Ficaria com ele, afinal?
Robert Cohn: boxeador, fora campeão de boxe dos pesos médios em Princeton, apaixonado por Brett com quem tivera um breve caso, ciumento, a ponto de socar Jake levando-o a "nocaute" porque não recebera dele a informação do paradeiro dela — quando ela viajou com o toureiro. Cohn era odiado pelo grupo.
Mike Campbell: falido, dependente de fundos da família seria o virtual marido de Brett mas ela tão libertina, teria evitado o casamento ao se unir ao toureiro Pedro Romero fugazmente .
Bill Gorton: faz parte do enredo, amigo leal de Jake, com ele convive nos momentos de ócio e bares. Odiava Cohn pelo modo como este se relacionava com o grupo:
"Mas, voltando a esse Robert Cohn, já estou farto dele. Pode ir para o inferno e estou contentíssimo porque vai ficar aqui. Assim não irá pescar conosco."
Essa pescaria se dera em Burgete, cidade da Espanha.
Cena "inspiradora" antes da pescaria como relata o personagem Jake:
"Na margem coberta de relva, onde a terra era mais úmida, enterrei a picareta... havia minhocas que desapareceram... Então cavei cuidadosamente e apanhei uma boa porção".
O grupo, mais tarde, segue a Pamplona (Espanha) para a "fiesta" na qual se destacariam as touradas e a descrição de toda sua covardia, "heróis" da capa bicolor nas quais até cavalos são vítimas dos ataques alguns fatais.
— É curioso — disse Brett —, mas a gente se torna indiferente ao sangue.
O livro conduzia para a vitória esperada do touro, mas tal não se deu.
Foi então que Brett se impressionou com o jovem toureiro Pedro Romero e com ele estabeleceu um romance. Viajou com ele. Mas durou pouco essas relações. Havia diferença de idade a considerar entre ela e o toureiro.
O livro é isso, mas não é só isso. São 260 páginas.
Foi um bom passatempo de fim de ano.
Outros livros que resenhei de Hemingway (acessar):
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