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sábado, 5 de agosto de 2017

A GUERRA DOS MUNDOS de H. G. Wells

Livro 17

O Livro “Guerra dos Mundos” de Herbert George Wells  autor de ficção e historiador (*) do século XIX/XX (1866-1946), inspirou dois filmes de Hollywood, em 1953 dirigido por Byron Haskin e em 2005 dirigido por Steven Spielberg. A ilustração deste texto é do filme de 1953

 “Guerra dos Mundos escrito em 1898 causou impacto e ainda causa pelo realismo como descreve a invasão marciana à Terra com intenções de dominação valendo-se de extrema violência e horror.

O planeta vermelho estava num processo de exaustão e para os seus habitantes a necessidade de mudança radical para garantir a própria sobrevivência.

Olhando para a Terra, planeta azul com vastas áreas verdes poderia ser a solução para superar as dificuldades que os desafiavam:

“A pressão imediata da necessidade avivou as suas inteligências, alargou os seus poderes e endureceu-lhes o coração.”

E começa a invasão paulatina com naves cilíndricas que afundam na terra ao impacto. Devagar os marcianos se apresentam.  


O narrador descreve indivíduos muito feios para os padrões humanos: cabeça de cerca de 1,20 de diâmetro, um rosto desprovido de fossas nasais, talvez sem o sentido do olfato, um par de olhos escuros grandes e dezesseis tentáculos.

[Nem de longe a descrição dos ‘greys’ que abduzidos descrevem nestes tempos atuais].

Com armas de alta precisão, incluindo equipamento trípode “monstruoso” de 30 metros, lançando raios fulminantes, a tudo destruíam, incendiando casas, árvores e tudo o mais a sua frente.

Ao atingir seres humanos estes se transformavam em chamas brancas.

Os marcianos eram carniceiros, se alimentavam de cadáveres humanos num banquete macabro e assustador.

O narrador descreve o seu desespero em sobreviver, a humilhação em se esconder, o horror dos fugitivos daquela agressão infernal que avançava pelas cidades vizinhas de Londres. Também encontrar comida, enfrentar o pânico incontrolável de um sobrevivente que com ele convivia, a ponto de se obrigar a assassiná-lo.

A ameaça de um olho fixado num extensão móvel que adentrava as casas semidestruídas, a procura de vítimas escondidas.


A maior parte do livro se refere ao terror dos habitantes em fuga. Agora Londres “morta” fora atacada sendo destruída implacavelmente.

A destruição dos marcianos fora natural:

“Era um espaço imenso, com máquinas gigantescas aqui e ali, vastos montões de material e estranhas construções. E, espalhados por ali, alguns nas suas máquinas de guerra, viradas, outros nas manipuladoras agora rígidas, e uma dúzia deles enfileirados, rígidos e silenciosos, estavam os marcianos - mortos! - aniquilados pela bactéria da doença e da putrefacção contra a qual os seus organismos não estavam preparados; aniquilados como o tinham sido as plantas vermelhas, depois de todos os engenhos humanos terem falhado, pelas coisas mais humildes que Deus, na sua sabedoria, colocou na Terra.”

(*) H. G. Wells não é apenas escritor de ficção. Tenho comigo edição de 1939, em três volumes, da “História Universal” de sua autoria.


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