Livro 17
O Livro “Guerra dos Mundos” de Herbert George Wells autor de ficção e historiador (*) do século XIX/XX (1866-1946), inspirou dois filmes de Hollywood, em 1953 dirigido por Byron Haskin e em 2005 dirigido por Steven Spielberg. A ilustração deste texto é do filme de 1953
O Livro “Guerra dos Mundos” de Herbert George Wells autor de ficção e historiador (*) do século XIX/XX (1866-1946), inspirou dois filmes de Hollywood, em 1953 dirigido por Byron Haskin e em 2005 dirigido por Steven Spielberg. A ilustração deste texto é do filme de 1953
“Guerra dos Mundos escrito em 1898
causou impacto e ainda causa pelo realismo como descreve a invasão marciana à
Terra com intenções de dominação valendo-se de extrema violência e horror.
O planeta vermelho estava num
processo de exaustão e para os seus habitantes a necessidade de mudança radical
para garantir a própria sobrevivência.
Olhando para a Terra, planeta azul
com vastas áreas verdes poderia ser a solução para superar as dificuldades que
os desafiavam:
“A pressão imediata da necessidade avivou as suas
inteligências, alargou os seus poderes e endureceu-lhes o coração.”
E começa a invasão paulatina com
naves cilíndricas que afundam na terra ao impacto. Devagar os marcianos se
apresentam.
O narrador descreve indivíduos muito feios para os padrões
humanos: cabeça de cerca de 1,20 de altura, um rosto desprovido de fossas
nasais, talvez sem o sentido do olfato, um par de olhos escuros grandes e
dezesseis tentáculos.
[Nem de longe a descrição dos ‘greys’ que abduzidos
descrevem nestes tempos atuais].
Com armas de alta precisão, incluindo equipamento
trípode “monstruoso” de 30 metros, lançando raios fulminantes, a tudo
destruíam, incendiando casas, árvores e tudo o mais a sua frente.
Ao atingir seres humanos estes se transformavam em
chamas brancas.
Os marcianos eram carniceiros, se alimentavam de
cadáveres humanos num banquete macabro e assustador.
O narrador descreve o seu desespero em sobreviver, a
humilhação em se esconder, o horror dos fugitivos daquela agressão infernal que
avançava pelas cidades vizinhas de Londres. Também encontrar comida, enfrentar
o pânico incontrolável de um sobrevivente que com ele convivia, a ponto de se
obrigar a assassiná-lo por causa de seus excessos que poderiam denunciar o esconderijo de ambos.
A ameaça de um olho fixado num extensão móvel que adentrava as casas semidestruídas, a procura de vítimas escondidas.
A maior parte do livro se refere ao terror dos
habitantes em fuga. Agora Londres “morta” fora atacada sendo destruída
implacavelmente.
A destruição dos marcianos fora natural:
“Era um espaço imenso, com máquinas gigantescas aqui e ali, vastos
montões de material e estranhas construções. E, espalhados por ali, alguns nas
suas máquinas de guerra, viradas, outros nas manipuladoras agora rígidas, e uma
dúzia deles enfileirados, rígidos e silenciosos, estavam os marcianos - mortos!
- aniquilados pela bactéria da doença e da putrefacção contra a qual os seus
organismos não estavam preparados; aniquilados como o tinham sido as plantas
vermelhas, depois de todos os engenhos humanos terem falhado, pelas coisas mais
humildes que Deus, na sua sabedoria, colocou na Terra.”
(*) H. G. Wells
não é apenas escritor de ficção. Tenho comigo edição de 1939, em três volumes,
da “História Universal” de sua autoria.
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